(...)
Braz de Antas da Gama merece registo especial, porque,
a meu ver, ele encarnou o histórico tipo de – Capitão-
-mór – pelo seu feitio turbulento, audacioso e despótico,
neste concelho.
Na memória popular ainda está viva a tradição dos seus
desatinos e autoritarismo.
Entrava nas feiras, conta-se, montando fogoso cavalo, que
dirigia sobre as tendas de louça, para ter o prazer de a
esmagar e ver a cara com que ficavam os pobres feirantes.
Depois... pagava-a.


[No Alto Minho] Paredes de Coura por Narcizo C. A. Cunha - 1909
[II Parte - Freguesias // Agoalonga]

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