Fugitivo era esquivo.
Chegou numa tarde de tanta chuva que ouve matiné nenhuma.
Depois da borrasca continuou com o rosto lavado em lágrimas.
Não se lhe sabia o nome, não se lhe conhecia qualquer talento
e a pintura de palhaço, onde se encondia, não aguentava mais
de oito minutos na cara.
Chorava, chorava muito.
Diz que foi passional; diziam: de paixão.
Foi colhido, num dia de sol, numa passagem de nível sem guarda.


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