cultura, ou como se diz no Porto: "cultura e animação".
Bandeira de Portugal censurada no Edifício Axa (@ p3.publico.pt)
Bandeira de Portugal censurada no Edifício Axa (@ p3.publico.pt)
A morte é um mal. Foi assim que os deuses a entenderam;
de contrário seriam mortais.
Safo | O Desejo (Descrições - Moral) ( >> )
de contrário seriam mortais.
Safo | O Desejo (Descrições - Moral) ( >> )
In 2008, a group of Lesbos islanders lost a court case against
the Homosexual and Lesbian Community of Greece. The Lesbos
islander group had requested a legal injunction to ban homosexual
groups from using the word “lesbian” in their names, which the
petitioners claim violated their human rights as it is “insulting”
and disgraces them around the world. (@ wikipedia)
Map of the island of Lesbos or Mytilene (Metileme) in Greece,
created in 1597 by the Venetian Giacomo Franco for his book
Viaggio da Venetia a Constantinopoli per Mare. (@ wikipedia)
the Homosexual and Lesbian Community of Greece. The Lesbos
islander group had requested a legal injunction to ban homosexual
groups from using the word “lesbian” in their names, which the
petitioners claim violated their human rights as it is “insulting”
and disgraces them around the world. (@ wikipedia)
Map of the island of Lesbos or Mytilene (Metileme) in Greece,
created in 1597 by the Venetian Giacomo Franco for his book
Viaggio da Venetia a Constantinopoli per Mare. (@ wikipedia)
É na maneira de esmagar a beata no cinzeiro
que se reconhecem as mulheres cruéis.
Ramón Gómez da la Serna | Greguerías | Assírio & Alvim
Selecção e tradução - Jorge Silva Melo
( >> )
que se reconhecem as mulheres cruéis.
Ramón Gómez da la Serna | Greguerías | Assírio & Alvim
Selecção e tradução - Jorge Silva Melo
( >> )
#63
...
A quilha rebente! Eu caia no mar largo
(Ô que ma quille éclate! Ô que j’aille à la mer!)
O Barco Bêbado | Le Bateau Ivre
Arthur Rimbaud
A quilha rebente! Eu caia no mar largo
(Ô que ma quille éclate! Ô que j’aille à la mer!)
O Barco Bêbado | Le Bateau Ivre
Arthur Rimbaud
“oh! isto é tão contemporâneo”
PAULO NOZOLINO
SEM TÍTULO (Tânger, Série Penumbra - 1983)
Tal como C também gostamos muito:
Paulo Nozolino, Nightride, Lisboa, 1981 ( >> )
SEM TÍTULO (Tânger, Série Penumbra - 1983)
Tal como C também gostamos muito:
Paulo Nozolino, Nightride, Lisboa, 1981 ( >> )
“oh! isto é tão contemporâneo”
JOHN CURRIN
DEAUVILLE (2007)
______________________________________________________
(upload “não possível”.)
______________________________________________________
Sadie Coles | John Currin | Exhibitions 2008 | >>
DEAUVILLE (2007)
______________________________________________________
(upload “não possível”.)
______________________________________________________
Sadie Coles | John Currin | Exhibitions 2008 | >>
...
Uma pequena nota ainda, para terminar. Numa próxima
conferência explicarei o verso que surge imediatamente
a seguir ao agora analisado
(Vem ver o dia crescer entre o chão e o céu)
o aroma dos verdes campos ir sendo orvalho na alta lua.
As questões abordadas, a propósito deste segundo verso,
serão: a questão do aroma. A questão do verde. A questão
do orvalho, da lua e da altura.
Dado o tempo diminuto que temos disponível, encerro por
aqui esta primeira explicação de um verso.
Muito obrigado a todos pela atenção.
Gonçalo M. Tavares - O Senhor Eliot e as Conferências
(1ª Conferência - Explicação de um verso de Cecília Meireles)
Uma pequena nota ainda, para terminar. Numa próxima
conferência explicarei o verso que surge imediatamente
a seguir ao agora analisado
(Vem ver o dia crescer entre o chão e o céu)
o aroma dos verdes campos ir sendo orvalho na alta lua.
As questões abordadas, a propósito deste segundo verso,
serão: a questão do aroma. A questão do verde. A questão
do orvalho, da lua e da altura.
Dado o tempo diminuto que temos disponível, encerro por
aqui esta primeira explicação de um verso.
Muito obrigado a todos pela atenção.
Gonçalo M. Tavares - O Senhor Eliot e as Conferências
(1ª Conferência - Explicação de um verso de Cecília Meireles)
#57
...
Nas terríveis circunstâncias em que me encontrava,
que importância tinha a dimensão do cárcere? Só que
o meu espírito dava uma desmedida importância a ninharias, (...)
O Poço e o Pêndulo
Edgar Allan Poe
Nas terríveis circunstâncias em que me encontrava,
que importância tinha a dimensão do cárcere? Só que
o meu espírito dava uma desmedida importância a ninharias, (...)
O Poço e o Pêndulo
Edgar Allan Poe
A água não tem memória: por isso é tão limpa.
Ramón Gómez da la Serna | Greguerías | Assírio & Alvim
Selecção e tradução - Jorge Silva Melo
( >> )
Ramón Gómez da la Serna | Greguerías | Assírio & Alvim
Selecção e tradução - Jorge Silva Melo
( >> )
O Matadouro
Primeiro levaram-nos ao farol, de onde podíamos ver a vista
panorâmica. A seguir pasmávamos os olhos no pátio renascentista
do palácio presidencial, daqui levava o nosso caminho até uma fonte
de água medicinal, onde - encorajados pelo nosso guia - todos
provámos a água acidulada, mas ressuscitada, da fonte. Voltámos
para o autocarro. O altifalante descreveu as belezas do centro
da cidade, depois parámos em frente da Galeria Nacional de Pinturas.
Eu vi a colecção inteira de esculturas, mas depois fiquei cheio
de dores e segui à frente. Os outros viram alguns quadros
de Rembrandt e de Brueghel.
- Agora - disse o altifalante - vamos ver a instituição mais moderna
da nossa cidade, o matadouro. O massacre dos animais realiza-se
através de métodos tão humanos e nobres, que não só as senhoras
mais sensíveis, mas mesmo as crianças, podem assistir à vontade.
Passámos por um átrio enorme. Tudo estava iluminado, entre
as paredes ouvia-se música baixa que não foi interrompida por
nenhum rugido ou grunhido. O nosso percurso foi desde o sítio
da pesagem até ao local onde marinavam o fiambre e era tudo
muito diferente daquilo que eu tinha imaginado antes. Não vi animais
emperrados, bufados, recuados, nem rapazes robustos que abatem
com o machado. O gado para abate, os porcos, os carneiros
perfilavam-se em corredores brancos e, numa sala grande, sem
serem aplicados neles quaisquer tipo de choques eléctricos,
ou drogas, ou gás tóxico, pouco a pouco ficavam com sono,
deitavam-se e, sem dar nas vistas, passavam desta para melhor,
como na foz desliza um barco para a água parada.
Puxei o guia para o meu lado.
- Queria pedir-lhe um favor - disse eu.
- Infelizmente, não pode ser - respondeu.
- Tenho motivos de peso - disse eu.
- Todos têm motivos de peso - disse ele.
- Agradecia o seu favor.
- Já me prometeram fortunas - disse ele.
- Aos carneiros é permitido? - perguntei.
- Lamento - disse ele. - Rigorosamente proibido.
István Örkény, Histórias de 1 minuto.
Tradução de Piroska Felkai.
( >> )
Primeiro levaram-nos ao farol, de onde podíamos ver a vista
panorâmica. A seguir pasmávamos os olhos no pátio renascentista
do palácio presidencial, daqui levava o nosso caminho até uma fonte
de água medicinal, onde - encorajados pelo nosso guia - todos
provámos a água acidulada, mas ressuscitada, da fonte. Voltámos
para o autocarro. O altifalante descreveu as belezas do centro
da cidade, depois parámos em frente da Galeria Nacional de Pinturas.
Eu vi a colecção inteira de esculturas, mas depois fiquei cheio
de dores e segui à frente. Os outros viram alguns quadros
de Rembrandt e de Brueghel.
- Agora - disse o altifalante - vamos ver a instituição mais moderna
da nossa cidade, o matadouro. O massacre dos animais realiza-se
através de métodos tão humanos e nobres, que não só as senhoras
mais sensíveis, mas mesmo as crianças, podem assistir à vontade.
Passámos por um átrio enorme. Tudo estava iluminado, entre
as paredes ouvia-se música baixa que não foi interrompida por
nenhum rugido ou grunhido. O nosso percurso foi desde o sítio
da pesagem até ao local onde marinavam o fiambre e era tudo
muito diferente daquilo que eu tinha imaginado antes. Não vi animais
emperrados, bufados, recuados, nem rapazes robustos que abatem
com o machado. O gado para abate, os porcos, os carneiros
perfilavam-se em corredores brancos e, numa sala grande, sem
serem aplicados neles quaisquer tipo de choques eléctricos,
ou drogas, ou gás tóxico, pouco a pouco ficavam com sono,
deitavam-se e, sem dar nas vistas, passavam desta para melhor,
como na foz desliza um barco para a água parada.
Puxei o guia para o meu lado.
- Queria pedir-lhe um favor - disse eu.
- Infelizmente, não pode ser - respondeu.
- Tenho motivos de peso - disse eu.
- Todos têm motivos de peso - disse ele.
- Agradecia o seu favor.
- Já me prometeram fortunas - disse ele.
- Aos carneiros é permitido? - perguntei.
- Lamento - disse ele. - Rigorosamente proibido.
István Örkény, Histórias de 1 minuto.
Tradução de Piroska Felkai.
( >> )
O mau dos nudistas é que, quando se sentam,
pegam-se-lhes as cadeiras.
Ramón Gómez da la Serna | Greguerías | Assírio & Alvim
Selecção e tradução - Jorge Silva Melo
( >> )
pegam-se-lhes as cadeiras.
Ramón Gómez da la Serna | Greguerías | Assírio & Alvim
Selecção e tradução - Jorge Silva Melo
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O criador tem a chave de todos os umbigos.
Ramón Gómez da la Serna | Greguerías | Assírio & Alvim
Selecção e tradução - Jorge Silva Melo
(>>)
Ramón Gómez da la Serna | Greguerías | Assírio & Alvim
Selecção e tradução - Jorge Silva Melo
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o snack-bar mudou-se uns dez metros mais para à frente.
não sei do apóstrofo; preocupa-me a concha.
(>>)
não sei do apóstrofo; preocupa-me a concha.
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