#77
A Estátua e Eu
Nos meus tempos mortos, ensino uma estátua a andar. Dada
a sua imobilidade exageradamente prolongada, não é nada fácil.
Nem para ela. Nem para mim. Dou-me conta de que uma grande
distância nos separa. Não sou tão imbecil que não me dê conta
disso.
Mas não se pode ter todas as cartas boas no nosso jogo. Ou então,
adiante.
O que interessa é que o primeiro passo seja bom. Para ela, tudo
reside nesse primeiro passo. Bem sei. Sei disso muito bem. Daí
a minha angústia. Por conseguinte, aplico-me. Aplico-me como
jamais o fiz.
Coloco-me junto dela de modo rigorosamente paralelo: o pé,
como ela, levantado e rígido tal estaca enterrada na terra.
Porém nunca é exactamente igual. Ou o pé, ou a curva, ou o porte,
ou o estilo, há sempre qualquer coisa que falha e o tão esperado
arranque não pode ter lugar.
É por isso que cheguei a um estado em que eu próprio já quase
não consigo andar, tomado de uma rigidez, todavia toda feita
de impulso, e o meu corpo fascinado faz-me medo e já não me
leva a parte nenhuma.
Antologia | Aparições (1946)
Henri Michaux
Nos meus tempos mortos, ensino uma estátua a andar. Dada
a sua imobilidade exageradamente prolongada, não é nada fácil.
Nem para ela. Nem para mim. Dou-me conta de que uma grande
distância nos separa. Não sou tão imbecil que não me dê conta
disso.
Mas não se pode ter todas as cartas boas no nosso jogo. Ou então,
adiante.
O que interessa é que o primeiro passo seja bom. Para ela, tudo
reside nesse primeiro passo. Bem sei. Sei disso muito bem. Daí
a minha angústia. Por conseguinte, aplico-me. Aplico-me como
jamais o fiz.
Coloco-me junto dela de modo rigorosamente paralelo: o pé,
como ela, levantado e rígido tal estaca enterrada na terra.
Porém nunca é exactamente igual. Ou o pé, ou a curva, ou o porte,
ou o estilo, há sempre qualquer coisa que falha e o tão esperado
arranque não pode ter lugar.
É por isso que cheguei a um estado em que eu próprio já quase
não consigo andar, tomado de uma rigidez, todavia toda feita
de impulso, e o meu corpo fascinado faz-me medo e já não me
leva a parte nenhuma.
Antologia | Aparições (1946)
Henri Michaux
“oh! isto é tão contemporâneo”
GEORGE BRECHT
SOLO FOR VIOLIN (1962)
(Polishing as performed by George Brecht, New York, 1964.)
(uma pepita dourada)
SOLO FOR VIOLIN (1962)
(Polishing as performed by George Brecht, New York, 1964.)
(uma pepita dourada)
Foi um chinês quem inventou o gato.
Ramón Gómez da la Serna | Greguerías | Assírio & Alvim
Selecção e tradução - Jorge Silva Melo
(>>)
Ramón Gómez da la Serna | Greguerías | Assírio & Alvim
Selecção e tradução - Jorge Silva Melo
(>>)
#31
O homem é a própria infelicidade, dizia repetidamente, pensei,
só um imbecil pode afirmar o contrário. O nascer é uma infelicidade,
dizia, e, enquanto vivemos, prolongamos essa infelicidade, só a morte
lhe põe fim. Isto não significa porém que só nos é permitido ser
infelizes, a nossa infelicidade é a condição prévia para podermos ser
também felizes, só passando pela infelicidade poderemos acabar por
ser felizes, dizia ele, pensei.
O Náufrago
Thomas Bernhard
só um imbecil pode afirmar o contrário. O nascer é uma infelicidade,
dizia, e, enquanto vivemos, prolongamos essa infelicidade, só a morte
lhe põe fim. Isto não significa porém que só nos é permitido ser
infelizes, a nossa infelicidade é a condição prévia para podermos ser
também felizes, só passando pela infelicidade poderemos acabar por
ser felizes, dizia ele, pensei.
O Náufrago
Thomas Bernhard
“oh! isto é tão contemporâneo”
BERENICE ABBOTT
ST. MARK’S CHURCH, WITH SKYWRITING SPIRAL
(East 10th Street and Second Avenue - 1937)
ST. MARK’S CHURCH, WITH SKYWRITING SPIRAL
(East 10th Street and Second Avenue - 1937)
cem macacos depois
#1 | Os Lusíadas | Luis de Camões
#2 | Bíblia | Vários Autores
#3 | Ficções | Jorge Luis Borges
#4 |O Livro do Desassossego | Bernardo Soares
#5 | O Anticristo | Friedrich Nietzsche
#6 | Húmus | Raul Brandão
#7 | Margarita e o Mestre | Mikhail Bulgakov
#8 | Moby Dick | Herman Melville
#9 | Antígona. Ájax. Rei Édipo | Sófocles
#10 | Exercícios de Estilo | Luiz Pacheco
#11 | Madame Bovary | Gustave Flaubert
#12 | A Cidade e as Serras | Eça de Queiroz
#13 | Poesia - Textos - Teatro | Bertolt Brecht
#14 | O Coração das Trevas | Joseph Conrad
#15 | As Cores da Infâmia | Albert Cossery
#16 | Ofício de Viver | Cesare Pavese
#17 | A Sibila | Agustina Bessa-Luís
#18 | A Noite Escura e Mais Eu | Lygia Fagundes Telles
#19 | Photomaton&Vox | Herberto Helder
#20 | O Grande Gatsby | F. Scott Fitzgerald
#21 | Mrs. Dalloway | Virginia Woolf
#22 | O Homem Que Era Quinta-Feira | G. K. Chesterton
#23 | O Retrato de Dorian Gray | Oscar Wilde
#24 | Ana Karenine | Leo Tolstoi
#25 | Três Homens Num Bote | J. K. Jerome
#26 | Lolita | Vladimir Nabakov
#27 | O Nariz | Nikolai Gógol
#28 | O Avarento | Molière
#29 | O Senhor Teste | Paul Valéry
#30 | Mau Tempo No Canal | Vitorino Nemésio
#31 | O Labirinto da Saudade | Eduardo Lourenço
#32 | O Príncipe | Maquiavel
#33 | Canto de Mim Mesmo | Walt Whitman
#34 | Contos do Gin-Tonic | Mário-Henrique Leiria
#35 | A Colmeia | Camilo José Cela
#36 | A Força do Hábito | Thomas Bernhard
#37 | Obra Completa de Cesário Verde | Cesário Verde
#38 | As Aventuras de Tom Sawyer | Mark Twain
#39 | A Gaivota | Anton Tchekov
#40 | Em Busca do Tempo Perdido (Amor de Swann) | Marcel Proust
#41 | A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça | Washington Irving
#42 | Ir à Índia Sem Abandonar Portugal | Agostinho da Silva
#43 | O Que Diz Molero | Dinis Machado
#44 | A Rosa | Robert Walser
#45 | O Estrangueiro | Albert Camus
#46 | Viagens na Minha Terra | Almeida Garrett
#47 | Clepsydra | Camilo Pesanha
#48 | Tanta Gente, Mariana | Maria Judite De Carvalho
#49 | A Sangue Frio | Truman Capote
#50 | Conos | Juan Manuel de Prada
#51 | Quatro Estórias | Edward Gorey
#52 | Os Anões | Harold Pinter
#53 | Sonetos | Luís de Camões
#54 | As Flores Do Mal (Ao Leitor) | Charles Baudelaire
#55 | Poesias Completas 1951/1986 | Alexandre O’Neill
#56 | A Mãe | Máximo Gorki
#57 | S. | John Updike
#58 | Doze Nós Numa Corda | Henri Michaux
#59 | O Homem Sem Qualidades | Robert Musil
#60 | 1984 | George Orwell
#61 | A Velha e Outras Histórias | Danill Harms
#62 | Pigmalião | George Bernard Shaw
#63 | Os Passos Em Volta | Herberto Helder
#64 | Crime e Castigo | Fiódor Dostoiévski
#65 | Iluminações | Uma Cerveja no Inferno | Jean-Arthur Rimbaud
#66 | As Palavras | Jean-Paul Sartre
#67 | Filhos Sem Filhos | Enrique Vila-Matas
#68 | O Rei Lear | William Shakespeare
#69 | As Velas Ardem Até Ao Fim | Sándor Márai
#70 | A Mancha Humana | Philip Roth
#71 | Dias Felizes | Samuel Beckett
#72 | Bartleby | Herman Melville
#73 | Justine ou os infortúnios da virtude | Marquês de Sade
#74 | Jerusalém | Gonçalo M. Tavares
#75 | As Bacantes | Eurípides
#76 | À Espera No Centeio | J. D. Salinger
#77 | Não Entres Tão Depressa Nessa Noite Escura | A. Lobo Antunes
#78 | Pena Capital | Mário Cesariny
#79 | Como a Água Que Corre | Anna, Soror... | Marguerite Yourcenar
#80 | Cozinha Tradicional Portuguesa | Maria de Lourdes Modesto
#81 | Poesia | Luiza Neto Jorge
#82 | A Oeste Nada de Novo | Erich Maria Remarque
#83 | Pela Água | Sylvia Plath
#84 | Um Bom Homem é Difícil de Encontrar | Flannery O’Connor
#85 | A Casa das Belas Adormecidas | Yasunary Kawabata
#86 | O Limpo e o Sujo | Georges Vigarello
#87 | O Barão | Branquinho Da Fonseca
#88 | A Sinfonia Pastoral | André Gide
#89 | A Divina Comédia (O Inferno) | Dante Alighieri
#90 | Crímenes Ejemplares | Max Aub
#91 | Uns Poemas de Agostinho | Agostinho da Silva
#92 | Caras Baratas | Adília Lopes
#93 | In Vino Veritas | (Sorem A.) Kierkegaard
#94 | A Ratazana | Günter Grass
#95 | Raparigas de Escassos Recursos | Muriel Spark
#96 | A Arte da Guerra| Sun Tsu
#97 | O Barão Trepador | Italo Calvino
#98 | Cadernos do Subterrâneo | Fiódor Dostoiévski
#99 | Um, Ninguém e Cem Mil | Luigi Pirandello
#100 | 2666 (A Parte dos Críticos) | Roberto Bolaño
#2 | Bíblia | Vários Autores
#3 | Ficções | Jorge Luis Borges
#4 |O Livro do Desassossego | Bernardo Soares
#5 | O Anticristo | Friedrich Nietzsche
#6 | Húmus | Raul Brandão
#7 | Margarita e o Mestre | Mikhail Bulgakov
#8 | Moby Dick | Herman Melville
#9 | Antígona. Ájax. Rei Édipo | Sófocles
#10 | Exercícios de Estilo | Luiz Pacheco
#11 | Madame Bovary | Gustave Flaubert
#12 | A Cidade e as Serras | Eça de Queiroz
#13 | Poesia - Textos - Teatro | Bertolt Brecht
#14 | O Coração das Trevas | Joseph Conrad
#15 | As Cores da Infâmia | Albert Cossery
#16 | Ofício de Viver | Cesare Pavese
#17 | A Sibila | Agustina Bessa-Luís
#18 | A Noite Escura e Mais Eu | Lygia Fagundes Telles
#19 | Photomaton&Vox | Herberto Helder
#20 | O Grande Gatsby | F. Scott Fitzgerald
#21 | Mrs. Dalloway | Virginia Woolf
#22 | O Homem Que Era Quinta-Feira | G. K. Chesterton
#23 | O Retrato de Dorian Gray | Oscar Wilde
#24 | Ana Karenine | Leo Tolstoi
#25 | Três Homens Num Bote | J. K. Jerome
#26 | Lolita | Vladimir Nabakov
#27 | O Nariz | Nikolai Gógol
#28 | O Avarento | Molière
#29 | O Senhor Teste | Paul Valéry
#30 | Mau Tempo No Canal | Vitorino Nemésio
#31 | O Labirinto da Saudade | Eduardo Lourenço
#32 | O Príncipe | Maquiavel
#33 | Canto de Mim Mesmo | Walt Whitman
#34 | Contos do Gin-Tonic | Mário-Henrique Leiria
#35 | A Colmeia | Camilo José Cela
#36 | A Força do Hábito | Thomas Bernhard
#37 | Obra Completa de Cesário Verde | Cesário Verde
#38 | As Aventuras de Tom Sawyer | Mark Twain
#39 | A Gaivota | Anton Tchekov
#40 | Em Busca do Tempo Perdido (Amor de Swann) | Marcel Proust
#41 | A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça | Washington Irving
#42 | Ir à Índia Sem Abandonar Portugal | Agostinho da Silva
#43 | O Que Diz Molero | Dinis Machado
#44 | A Rosa | Robert Walser
#45 | O Estrangueiro | Albert Camus
#46 | Viagens na Minha Terra | Almeida Garrett
#47 | Clepsydra | Camilo Pesanha
#48 | Tanta Gente, Mariana | Maria Judite De Carvalho
#49 | A Sangue Frio | Truman Capote
#50 | Conos | Juan Manuel de Prada
#51 | Quatro Estórias | Edward Gorey
#52 | Os Anões | Harold Pinter
#53 | Sonetos | Luís de Camões
#54 | As Flores Do Mal (Ao Leitor) | Charles Baudelaire
#55 | Poesias Completas 1951/1986 | Alexandre O’Neill
#56 | A Mãe | Máximo Gorki
#57 | S. | John Updike
#58 | Doze Nós Numa Corda | Henri Michaux
#59 | O Homem Sem Qualidades | Robert Musil
#60 | 1984 | George Orwell
#61 | A Velha e Outras Histórias | Danill Harms
#62 | Pigmalião | George Bernard Shaw
#63 | Os Passos Em Volta | Herberto Helder
#64 | Crime e Castigo | Fiódor Dostoiévski
#65 | Iluminações | Uma Cerveja no Inferno | Jean-Arthur Rimbaud
#66 | As Palavras | Jean-Paul Sartre
#67 | Filhos Sem Filhos | Enrique Vila-Matas
#68 | O Rei Lear | William Shakespeare
#69 | As Velas Ardem Até Ao Fim | Sándor Márai
#70 | A Mancha Humana | Philip Roth
#71 | Dias Felizes | Samuel Beckett
#72 | Bartleby | Herman Melville
#73 | Justine ou os infortúnios da virtude | Marquês de Sade
#74 | Jerusalém | Gonçalo M. Tavares
#75 | As Bacantes | Eurípides
#76 | À Espera No Centeio | J. D. Salinger
#77 | Não Entres Tão Depressa Nessa Noite Escura | A. Lobo Antunes
#78 | Pena Capital | Mário Cesariny
#79 | Como a Água Que Corre | Anna, Soror... | Marguerite Yourcenar
#80 | Cozinha Tradicional Portuguesa | Maria de Lourdes Modesto
#81 | Poesia | Luiza Neto Jorge
#82 | A Oeste Nada de Novo | Erich Maria Remarque
#83 | Pela Água | Sylvia Plath
#84 | Um Bom Homem é Difícil de Encontrar | Flannery O’Connor
#85 | A Casa das Belas Adormecidas | Yasunary Kawabata
#86 | O Limpo e o Sujo | Georges Vigarello
#87 | O Barão | Branquinho Da Fonseca
#88 | A Sinfonia Pastoral | André Gide
#89 | A Divina Comédia (O Inferno) | Dante Alighieri
#90 | Crímenes Ejemplares | Max Aub
#91 | Uns Poemas de Agostinho | Agostinho da Silva
#92 | Caras Baratas | Adília Lopes
#93 | In Vino Veritas | (Sorem A.) Kierkegaard
#94 | A Ratazana | Günter Grass
#95 | Raparigas de Escassos Recursos | Muriel Spark
#96 | A Arte da Guerra| Sun Tsu
#97 | O Barão Trepador | Italo Calvino
#98 | Cadernos do Subterrâneo | Fiódor Dostoiévski
#99 | Um, Ninguém e Cem Mil | Luigi Pirandello
#100 | 2666 (A Parte dos Críticos) | Roberto Bolaño
“oh! isto é tão contemporâneo”
ARTIST UNKNOWN
SLEEPING SATYR, OR THE BARBERINI FAUN
(Marble copy of a bronze original, circa 200 BC.)
SLEEPING SATYR, OR THE BARBERINI FAUN
(Marble copy of a bronze original, circa 200 BC.)
4oolhoos
AGUIRRE: THE WRATH OF GOD
WERNER HERZOG (1972)
The camera used to shoot the film was stolen by Herzog
from the Munich Film School. Years later, Herzog recalled:
“It was a very simple 35mm camera, one I used on many other films,
so I do not consider it a theft. For me, it was truly a necessity.
I wanted to make films and needed a camera. I had some sort
of natural right to this tool. If you need air to breathe, and you are
locked in a room, you have to take a chisel and hammer and break
down a wall. It is your absolute right.”
(@ en.wikipedia.org/wiki/Aguirre,_the_Wrath_of_God)
WERNER HERZOG (1972)
The camera used to shoot the film was stolen by Herzog
from the Munich Film School. Years later, Herzog recalled:
“It was a very simple 35mm camera, one I used on many other films,
so I do not consider it a theft. For me, it was truly a necessity.
I wanted to make films and needed a camera. I had some sort
of natural right to this tool. If you need air to breathe, and you are
locked in a room, you have to take a chisel and hammer and break
down a wall. It is your absolute right.”
(@ en.wikipedia.org/wiki/Aguirre,_the_Wrath_of_God)
O Conde Montanelas
Talvez em trânsito para ou de um enterro:
veste um muito pelintra fato preto.
O luto impressiona; os sapatos comovem
e mais nada digo; espero que lhe sejam confortáveis.
Domesticamente chamo-lhe
(#5) | (#4) (#3) (#2) (#1)
Talvez em trânsito para ou de um enterro:
veste um muito pelintra fato preto.
O luto impressiona; os sapatos comovem
e mais nada digo; espero que lhe sejam confortáveis.
Domesticamente chamo-lhe
(#5) | (#4) (#3) (#2) (#1)
#75
MENSAGEIRO (entrando apressado)
(...)
Não passo dum escravo, mas que importa? Os escravos
fiéis partilham das desgraças dos seus senhores.
As Bacantes (Êxodo)
Eurípides
(...)
Não passo dum escravo, mas que importa? Os escravos
fiéis partilham das desgraças dos seus senhores.
As Bacantes (Êxodo)
Eurípides
Prezadas senhoras e, de certo modo, prezados senhores.
(Cofia as suíças.)
[>>]
Anton Tchékhov - Os Males do Tabaco (2ª versão - 1902)
Trad. - Aurora Fornoni Bernardini
(Ateliê Editorial - São Paulo - Brasil)
(Cofia as suíças.)
[>>]
Anton Tchékhov - Os Males do Tabaco (2ª versão - 1902)
Trad. - Aurora Fornoni Bernardini
(Ateliê Editorial - São Paulo - Brasil)
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