Nas traseiras do “Banco de Portugal”,
delegação-filial-agência-guiché;
do Porto, há sempre: dois paisanos,
que nas horas laborais, deles;
se vestem de polícias.
De fardas coçadas nos escrotos, deles;
enquanto um fuma, pergunta o outro
de telefone em riste: “tens aí o número do Nunes?”

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