[...]
Que o rico não roube, não é virtude.
A riqueza provém da legalização do roubo passado, de maneira
que não tem necessidade de roubar. Não ter necessidade de roubar,
eis a virtude.
[...]
A. Strindberg | Pequeno Catecismo Para Uso da Classe Inferior
(Terceiro Capítulo)
(Tradução: Célia Henriques / Vitor Silva Tavares | & etc)
Que o rico não roube, não é virtude.
A riqueza provém da legalização do roubo passado, de maneira
que não tem necessidade de roubar. Não ter necessidade de roubar,
eis a virtude.
[...]
A. Strindberg | Pequeno Catecismo Para Uso da Classe Inferior
(Terceiro Capítulo)
(Tradução: Célia Henriques / Vitor Silva Tavares | & etc)
“ponham muito alto a música”
Pifarada do Álvaro - "O pastor da Serra Estrela"
(quinta vamos à serra)
(quinta vamos à serra)
“oh! isto é tão contemporâneo”
MAURIZIO CATTELAN
LA NONA ORA (1999)
(A NONA HORA - PAPA JOÃO PAULO II
ATINGIDO POR UM METEORITO.)
(re-replay: lina&nando 18.8.10 | 14.2.13)
LA NONA ORA (1999)
(A NONA HORA - PAPA JOÃO PAULO II
ATINGIDO POR UM METEORITO.)
(re-replay: lina&nando 18.8.10 | 14.2.13)
[...]
DE QUE MANEIRA CRIA A RELIGIÃO O MEDO?
Pela condenação, quer dizer, o castigo eterno para aqueles
que não obedecem à classe superior.
Eis porque o Juízo Final de Miguel Ângelo é considerado a maior
das obras de arte. É a que mete mais medo!
[...]
A. Strindberg | Pequeno Catecismo Para Uso da Classe Inferior
(Segundo Capítulo: Artigo Primeiro: A Religião)
(Tradução: Célia Henriques / Vitor Silva Tavares | & etc)
DE QUE MANEIRA CRIA A RELIGIÃO O MEDO?
Pela condenação, quer dizer, o castigo eterno para aqueles
que não obedecem à classe superior.
Eis porque o Juízo Final de Miguel Ângelo é considerado a maior
das obras de arte. É a que mete mais medo!
[...]
A. Strindberg | Pequeno Catecismo Para Uso da Classe Inferior
(Segundo Capítulo: Artigo Primeiro: A Religião)
(Tradução: Célia Henriques / Vitor Silva Tavares | & etc)
ontem não choveu, amanhã faz sol.
tem ventado.
rega aqui, rega acolá e os animais
não querem saber de apetites: têm-no.
a fauna e a flora acordam cedo e o dia corre longo;
jantar só depois do trabalho e pelo ocaso.
amanhãs, até outubro, muito matutinas
e nos finais de dia uma palavra: stress rural.
um caralho nas caldas (dia treze)
tem ventado.
rega aqui, rega acolá e os animais
não querem saber de apetites: têm-no.
a fauna e a flora acordam cedo e o dia corre longo;
jantar só depois do trabalho e pelo ocaso.
amanhãs, até outubro, muito matutinas
e nos finais de dia uma palavra: stress rural.
um caralho nas caldas (dia treze)
O Conde Montanelas
A tragédia não é ele, a tragédia são elas.
Domesticamente chamo-lhe
(#7) | (#6) (#5) (#4) (#3) (#2) (#1)
A tragédia não é ele, a tragédia são elas.
Domesticamente chamo-lhe
(#7) | (#6) (#5) (#4) (#3) (#2) (#1)
#35
[...]
C.
(...) Por favor, venha comigo. Não posso ir sozinha.
Sentada no comboio a arder. Apertada entre passageiros.
A parar em todas as estações. Quando queria ter asas.
Não posso. E vem-me o passado à lembrança. (...)
A capela enfeitada com grinaldas e liláses. O almoço de festa.
Parentes. Amigos. A tarde no parque com músicas, danças,
jogos, flores. Leva-se o passado na bagagem. A memória
vai atrelada à cauda do comboio. E depois vem o remorso.
[...]
(C. Júlia - 25 anos)
A. Strindberg | Menina Júlia
(J. A. Osório Mateus | a regra do jogo)
C.
(...) Por favor, venha comigo. Não posso ir sozinha.
Sentada no comboio a arder. Apertada entre passageiros.
A parar em todas as estações. Quando queria ter asas.
Não posso. E vem-me o passado à lembrança. (...)
A capela enfeitada com grinaldas e liláses. O almoço de festa.
Parentes. Amigos. A tarde no parque com músicas, danças,
jogos, flores. Leva-se o passado na bagagem. A memória
vai atrelada à cauda do comboio. E depois vem o remorso.
[...]
(C. Júlia - 25 anos)
A. Strindberg | Menina Júlia
(J. A. Osório Mateus | a regra do jogo)
O Conde Montanelas
voltou. Voltou com luvas sem dedos.
Tem um anel no polegar direito e desconfio
que se usasse luvas inteiras, com dedos,
passava a anelar por cima; por defora.
Domesticamente chamo-lhe
(#6) | (#5) (#4) (#3) (#2) (#1)
voltou. Voltou com luvas sem dedos.
Tem um anel no polegar direito e desconfio
que se usasse luvas inteiras, com dedos,
passava a anelar por cima; por defora.
Domesticamente chamo-lhe
(#6) | (#5) (#4) (#3) (#2) (#1)
[...]
A.
Chove todo o ano. E há sempre nevoeiro. Mas há muitos
estrangeiros e alugam-se vivendas aos apaixonados. Os contratos
são por seis meses mas nunca ficam mais de três semanas.
C.
Três semanas?
A.
Zangam-se. A renda está paga e a vivenda aluga-se outra vez.
E há-de ser sempre assim porque as pessoas hão-de continuar
a apaixonar-se. O amor é que dura pouco.
[...]
(A. João - mordomo e criado de quarto, 30 anos)
(C. Júlia - 25 anos)
A. Strindberg | Menina Júlia
(J. A. Osório Mateus | a regra do jogo)
( >> )
A.
Chove todo o ano. E há sempre nevoeiro. Mas há muitos
estrangeiros e alugam-se vivendas aos apaixonados. Os contratos
são por seis meses mas nunca ficam mais de três semanas.
C.
Três semanas?
A.
Zangam-se. A renda está paga e a vivenda aluga-se outra vez.
E há-de ser sempre assim porque as pessoas hão-de continuar
a apaixonar-se. O amor é que dura pouco.
[...]
(A. João - mordomo e criado de quarto, 30 anos)
(C. Júlia - 25 anos)
A. Strindberg | Menina Júlia
(J. A. Osório Mateus | a regra do jogo)
( >> )
“oh! isto é tão contemporâneo”
JOSEFA DE ÓBIDOS
LACTAÇÃO DE SÃO BERNARDO (1660 - 1670)
( JOÃO DE RUÃO )
As aparições a São Bernardo de Claraval constituem um bom
exemplo da aproximação do divino ao humano. São Bernardo
(1090-1153), abade de Claraval, santo e doutor da Igreja, é a figura
mais influente dos monges de Cister. Numa aparição, Cristo desceu
da cruz para o abraçar. Noutra aparição, Nossa Senhora
contemplou-o com um esguicho de leite em direção à sua boca.
( @ tendimag.com )
LACTAÇÃO DE SÃO BERNARDO (1660 - 1670)
( JOÃO DE RUÃO )
As aparições a São Bernardo de Claraval constituem um bom
exemplo da aproximação do divino ao humano. São Bernardo
(1090-1153), abade de Claraval, santo e doutor da Igreja, é a figura
mais influente dos monges de Cister. Numa aparição, Cristo desceu
da cruz para o abraçar. Noutra aparição, Nossa Senhora
contemplou-o com um esguicho de leite em direção à sua boca.
( @ tendimag.com )
18.
A arte foi sempre religiosa. No fundo, não era necessário conhecer
a verdade, era preciso amar e acreditar: a fé era o conhecimento.
Sem esse espaço de silêncio e sem essa sacralização das palavras
e dos gestoa torna-se mais difícil acontecer a sublime mentira
da arte. E assim será sempre, desde o princípio do mundo até ao
fim do mundo.
Rui Chafes | Entre o Céu e a Terra - O perfume das buganvílias
Documenta
( >> )
A arte foi sempre religiosa. No fundo, não era necessário conhecer
a verdade, era preciso amar e acreditar: a fé era o conhecimento.
Sem esse espaço de silêncio e sem essa sacralização das palavras
e dos gestoa torna-se mais difícil acontecer a sublime mentira
da arte. E assim será sempre, desde o princípio do mundo até ao
fim do mundo.
Rui Chafes | Entre o Céu e a Terra - O perfume das buganvílias
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“oh! isto é tão contemporâneo”
JOÃO DE RUÃO
LACTAÇÃO DE SÃO BERNARDO (1530 - 1540)
( @ Museu Nacional Machado de Castro )
Elemento pertencente ao conjunto escultórico Lactação
de São Bernardo. A Virgem está sentada numa almofada vermelha
de franjas sobre banco de ângulos rectos que guarda ainda alguns
vestígios de dourado. Apresenta véu branco sobre cabelo castanho,
apartado em duas tranças, que caem paralelas até ao regaço.
Enverga vestido longo, abotoado no corpete até à altura do quarto
botão. No ventre, tem um cinto com fivela em roseta e motivos
triangulares, imitando o trabalho em couro. O manto, de aba larga,
cai pesado sobre a perna, em duas pregas, realçando o volume
do joelho. O menino, sentado na perna esquerda da Mãe, veste
uma túnica e mantinho com mangas. Ao pescoço apresenta
um colar de contas de duas voltas, com medalha em forma de romã.
Olha a Mãe, segurando-lhe a trança. A Virgem, serenamente,
descobre o seio direito para aleitar o menino. A Virgem tem a face
rosada, olhos negros e boca vermelha; o menino, de pele rosada,
tem olhos verdes e cabelo dourado. O conjunto, de grande
qualidade técnica e artística, destaca-se pela plasticidade
dos panejamentos, bem lançados, bem como pelo tratamento
individualizado dos rostos. ( @ www.matriznet.dgpc.pt )
LACTAÇÃO DE SÃO BERNARDO (1530 - 1540)
( @ Museu Nacional Machado de Castro )
Elemento pertencente ao conjunto escultórico Lactação
de São Bernardo. A Virgem está sentada numa almofada vermelha
de franjas sobre banco de ângulos rectos que guarda ainda alguns
vestígios de dourado. Apresenta véu branco sobre cabelo castanho,
apartado em duas tranças, que caem paralelas até ao regaço.
Enverga vestido longo, abotoado no corpete até à altura do quarto
botão. No ventre, tem um cinto com fivela em roseta e motivos
triangulares, imitando o trabalho em couro. O manto, de aba larga,
cai pesado sobre a perna, em duas pregas, realçando o volume
do joelho. O menino, sentado na perna esquerda da Mãe, veste
uma túnica e mantinho com mangas. Ao pescoço apresenta
um colar de contas de duas voltas, com medalha em forma de romã.
Olha a Mãe, segurando-lhe a trança. A Virgem, serenamente,
descobre o seio direito para aleitar o menino. A Virgem tem a face
rosada, olhos negros e boca vermelha; o menino, de pele rosada,
tem olhos verdes e cabelo dourado. O conjunto, de grande
qualidade técnica e artística, destaca-se pela plasticidade
dos panejamentos, bem lançados, bem como pelo tratamento
individualizado dos rostos. ( @ www.matriznet.dgpc.pt )
19.
[...]
A sociedade aspira à estabilidade, o artista aspira ao infinito.
[...]
Rui Chafes | Entre o Céu e a Terra - O perfume das buganvílias
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[...]
A sociedade aspira à estabilidade, o artista aspira ao infinito.
[...]
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